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Vivendo em Metros Quadrados

  • Foto do escritor: Noemi Lemos
    Noemi Lemos
  • 1 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de nov. de 2019


Olá, agora vou te contar um pouco da minha experiência em viver em espaço menor. Moro em São Paulo há quase dois anos. Sou arquiteta, carioca, e em 2017 minha vida mudou muito em vários sentidos, mas principalmente nos meus “m²”. Casei-me em 2008 e desde 2007 já estava montando meu primeiro apartamento.  Foram dez anos inesquecíveis, e muitas histórias de humor para aproveitar meus muitos 78m². Porém, eu não sabia que meu apartamento era grande, até vir morar na cidade que não dorme, num apartamento menor, de 58m².

Chegando em São Paulo, meu primeiro desafio era fazer caber tudo que um típico casal brasileiro de trinta e poucos anos sem filhos tinha: roupas, sapatos, documentos, livros, (muitos livros) duas pranchas de surf, louças, objetos de decoração, fios, e toda tranqueira que havíamos acumulado em dez anos de casados. A perda de 20m² me fez pensar num assunto que está muito em alta nos dias de hoje: viver com menos. A acumulação é algo que entrou em nossas vidas desenfreadamente. Compramos por prazer, para aliviar o estresse, ou por que está barato, ou pelo simples fato de que nos sentimos mais felizes. Mas será que realmente precisamos de tudo o que consumimos?

Viver com menos tem sido um exercício diário pra mim. Quando vim morar em São Paulo, mesmo morando em um apartamento menor, sinto-me atraída por tantas promoções e produtos atrativos. Particularmente sou apaixonada por objetos de decoração, como almofadas, vasos, velas, porta-retratos e por aí vai. No apartamento do Rio, eu trocava a decoração várias vezes no ano, e guardava numa caixa, os objetos antigos, dentro do armário. Amava comprar vasos, porta-retratos novos, velas decorativas e almofadas. Hoje, não tenho esse espaço, daí estou me controlando mais para trocar algumas coisas somente no final do ano. E o que não uso, passo adiante. Tenho doado muita coisa e feito mais pessoas felizes. Roupas, bijus, sapatos, bolsas, lenços, tudo passo para quem precisa. Aprendi a comprar o que realmente importa para nossa casa. Continuo gostando de decoração, mas em vez de comprar 10 capas de almofadas por ano, compro duas. A decoração fica renovada, faço economia e continuo sendo feliz vendo minha casa arrumada. Além de comprar menos, evito que o armário fique abarrotado de coisas que simplesmente enjoei de usar.

Contudo o ponto chave deste post é a questão dos nossos espaços residenciais. Todo mundo sabe que os apartamentos estão cada vez menores e por isso precisamos aproveitar ao máximo nossos “metros quadrados”. Aprendi que qualidade de vida não é sinônimo de cômodos grandes. O que define nosso conforto é ver cada coisa em seu lugar, com espaços bem dimensionados, sem poluição visual. Para isso, é de grande importância um bom projeto de arquitetura de interiores. Ao longo dos posts seguintes eu vou te explicar o porquê.

Até breve!

Inspirações

Um belo exemplo de um cantinho bem aproveitado em casa - sapateira no hall


 
 
 

2 komentáře


Noemi Lemos
Noemi Lemos
05. 11. 2019

Obrigada pela força Paty. Nos próximos posts vou explorar mais esse assunto. Bjs

To se mi líbí

patirpassos
04. 11. 2019

Vc tem q explorar essa coisa de acumular menos, comprar menos e ter menos coisas. É um absurdo o q acumulamos nas casas maiores. Além disso, concordo 100% com vc q não importa o tamanho com organização e bom gosto podemos ter qualidade de vida em poucos metros. E muito menos dor de cabeça. Parabéns pela iniciativa. 😘😘😘😘

To se mi líbí
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